Páginas

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Mina de Urânio em Caetité-Ba


"( 238U92 ) O urânio (homenagem ao planeta Urano), é um elemento químico de símbolo U e de massa atômica igual a 238 u, apresenta número atômico 92 (92 prótons e 92 elétrons), é um elemento natural e comum, muito mais abundante que a prata, abundância comparavel a do molibdênio e arsênio, porem quatro vezes menos abundante que o tório. À temperatura ambiente, o urânio encontra-se no estado sólido. É um elemento metálico radioativo pertencente à família dos actinídeos. Foi descoberto em 1789 pelo alemão Martin Klaproth. Foi o primeiro elemento onde se descobriu a propriedade da radioatividade, seus isotopos mais comuns tem uma meia vida longa(~4,5 bilhões de anos para o urânio-238 e ~700 milhões de anos para o urânio-235). O Urânio é utilizado em indústria bélica (bombas atômicas e no secundário para bombas de hidrogênio), e como combustível em usinas nucleares para geração de energia elétrica." (Trecho retirado do site Wikipedia )

Caetité- Bahia

O Distrito Uranífero de Lagoa Real está localizado numa região montanhosa do centro-sul do Estado da Bahia, a cerca de 20 km a nordeste da cidade de Caetité. O principal mineral de urânio é a uraninita. A INB Caetité é um empreendimento mínero-industrial modular, implantado sob o regime de empreitada integral através de um consórcio de empresas brasileiras.
Inicialmente, o processo de beneficiamento do minério de urânio será o da lixiviação em pilhas (estática) que dispensa as fases de moagem, agitação mecânica e filtração. A concentração do urânio é realizada pelo processo de extração por solventes orgânicos.

No aspecto ambiental, a ausência de rejeitos sólidos finos, evita a necessidade de depósitos especiais para sua contenção, minimizando desta forma os impactos já reduzidos também pela menor utilização de insumos químicos. No projeto destaca-se a possibilidade de reciclagem total dos efluentes líquidos ao processo, garantindo a ausência de liberação destes para o meio ambiente.

A INB em sua política ambiental preocupa-se com a unidade e com a recuperação de áreas degradadas. Este projeto é apoiado pelos Programas de Monitoração Radiológica, Ambiental e Operacional. São muitas as ações em favor do meio ambiente:
  • retorno do Córrego da Cachoeira ao seu leito original para recuperação ambiental da área da mina com a inundação da cava, a revegetação das áreas situadas acima do nível da água;
  • revegetação dos taludes da mina logo após o término das operações de mineração;
  • revestimentos dos depósitos de estéreis e rejeitos sólidos (pilhas de lixiviação) com uma camada impermeável e compactada de argila e revegetação, quando necessário;
  • monitoração contínua dos setores de lixiviação, das bacias de contenção;
  • controle de todas as outras instalações e equipamentos que, catalogados e monitorados, tem seu aproveitamento alternativo avaliado;
  • monitoração contínua de uma área de 30 quilômetros em torno da mina/fábrica. Este controle avalia: água das chuvas, água subterrânea, solo, ar, capim, árvores, direção do vento e até o leite de vacas e cabras.
Na INB Caetité só é manuseado o urânio em estado natural cujo nível de radioatividade é mínimo. A experiência da empresa e dados obtidos de outras unidades semelhantes confirmam que as doses de radiação estão 20 vezes abaixo do limite aceitável, estabelecido pela CNEN (Conselho Nacional de Energia Nuclear).

Fontes: 

Energia Nuclear

A energia nuclear é a energia liberada durante a fissão ou fusão dos núcleos atômicos. As quantidades de energia que podem ser obtidas mediante processos nucleares superam em muitas as que se pode obter mediante processos químicos, que só utilizam as regiões externas do átomo.

 Tem a finalidade de aproveitar a energia nuclear, convertendo o calor emitido na reação em energia elétrica. Isso pode acontecer controladamente em reator nuclear ou descontroladamente em bomba atômica.
A energia nuclear torna-se mais uma opção para atender com eficácia à demanda energética no mundo moderno.
A utilização da energia nuclear vem crescendo a cada dia. A energia nuclear é uma das alternativas menos poluentes, permite adquirir muita energia em um espaço pequeno e instalações de usinas perto dos centros consumidores, reduzindo o custo de distribuição de energia.
A reação nuclear é a modificação da composição do núcleo atômico de um elemento, podendo transformar-se em outro ou outros elementos. Esse processo ocorre espontaneamente em alguns elementos. O caso mais interessante é a possibilidade de provocar a reação mediante técnicas de bombardeamento de nêutrons ou outras partículas. Existem duas formas de reações nucleares: a fissão nuclear, onde o núcleo atômico subdivide-se em duas ou mais partículas; e a fusão nuclear, na qual ao menos dois núcleos atômicos se unem para formar um novo núcleo.

Aspectos positivos da energia nuclear: 

- As reservas de energia nuclear são muito maiores que as reservas de combustíveis fósseis; 
- Comparada às usinas de combustíveis fósseis, a usina nuclear requer menores áreas; 
- As usinas nucleares possibilitam maior independência energética para os países importadores de petróleo e gás; 
- Não contribui para o efeito estufa. 

Aspectos negativos: 

- Os custos de construção e operação das usinas são muito altos; 
- Possibilidade de construção de armas nucleares; 
- Destinação do lixo atômico; 
- Acidentes que resultam em liberação de material radioativo; 
- O plutônio 239 leva 24.000 anos para ter sua radioatividade reduzida à metade, e cerca de 50.000 anos para tornar-se inócuo.





Fontes:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Energia_nuclear
http://www.brasilescola.com/geografia/energia-nuclear.htm
http://www.coladaweb.com/geografia/fontes-de-energia/energia-nuclear

sábado, 4 de junho de 2011

Força de Atrito

A força de atrito está presente em quase todos os momentos do nosso dia-a-dia. é ela que o possibilita  de estar agora sentado lendo esse texto, pois sem ela você já teria escorregado pela sua cadeira. O andar de alguém também seria impossível, pois sem o atrito esse alguém não teria apoio nem para ficar de pé.
Para a existência da força de atrito, é preciso existir o contato entre duas superfícies, como por exemplo, os pés de uma pessoa e o chão. Os pés são aderentes e o chão na maioria das vezes áspero, e essa combinação gera uma força de atrito que fará os pés se movimentarem sem derrapar pelo chão.
A força de atrito é uma força de oposição à tendência do escorregamento. Tal força é gerada devido a irregularidades entre as duas superfícies que estão em contato.

Força de atrito Cinético
Quando a força aplicada for maior que a força de atrito, o corpo entrará em movimento. A partir desse momento, o atrito deixa de ser estático para se tornar cinético, ou seja, o atrito cinético é o atrito que ocorre quando os corpos estão em movimento. Esse atrito, ao contrário do atrito estático, tem valor constante e é menor que o atrito de destaque. Isso é um dos motivos pelo qual fica mais fácil empurrar o guarda roupa depois que ele entra em movimento.

Força de Atrito Estático
A força de atrito estático ocorre quando a força aplicada não é suficiente para mover o objeto. É aquela situação em que você empurra o guarda roupa e ele não se move. Isso ocorre porque a força aplicada é igualada pela força de atrito. Observe que por esse motivo, a força de atrito estático tem a sua intensidade variável.

Fontes:

Dinamômetro: como fazer ?

Para que serve?
Os dinamômetros servem para medir forças. Agora interessa saber qual a relação dos dinamômetros com a força elástica. Um dinamômetro é normalmente constituído de uma mola que, a ser puxada, sofre deformação. Acopladas a ela ficam uma escala previamente elaborada e uma agulha que indica a leitura da intensidade da força elástica experimentada pelo dinamômetro.
Agora vamos aprender como se faz um dinamômetro.

Necessita-se de :
 Uma Mola (de preferência que não se deforme tão fácil ou dificilmente);
 Uma régua normal (graduada em mm);
 Dois Ganchos;
 Dois objetos qualquer (OBS: Saiba as massas desses objetos, de preferência em kg).

E depois ?
 Pendure a mola - usando um dos ganchos - em um lugar qualquer (no experimento, nó fizemos um furo na régua como pode ser visto nas fotos abaixo), meça o comprimento da mola relaxada (lo), no experimento lo=2,5 cm. Pendure um objeto na mola (usando o outro gancho) de massa (m¹) conhecida, no experimento a massa foi de 3,5 g. Calcule o peso correspondente a essa massa (usando a formula P¹= m¹.g) no experimento a força peso(p¹) foi de 35N. Agora meça o novo comprimento da mola que se esticou. Anote esse valor (l¹) no experimento l¹=3 cm. Calcule a deformação da mola (x¹): deformação=l¹-lo. No caso foi de 0,5 cm. Depois faça a mesma coisa com um outro objeto de massa (m²) diferente, no experimento usamos um objeto de m²=1,6g e a mola com ele teve uma deformação(x²) de aproximadamente 0,2 cm.

Como se usa?
 Faça uma proporção (regra de três): se para x¹ cm de deformação o peso corresponde a P¹, então para x² cm o peso equivale a P². O valor de P² é o peso do objeto que está pendurado na mola e sua massa pode ser obtida pela equação p²=m².g.
No experimento x¹ foi de 0,5 cm e p¹ foi 35N. Já x² foi de aproximadamente 0,2 cm e p²=16.